Pau Pascual Galbis é realizador, documentarista e artista visual. Nasceu em Alcoi, Valência, Espanha, é doutorado em Artes Visuais e Intermédia na Universitat Politècnica de València (Espanha) e em Estudos de Animação na Southampton Solent University (Reino Unido). Depois de ter vivido 3 anos no México, onde lecionou na Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas e realizou vários documentários e ensaios videográficos, veio residir na Ilha da Madeira onde exerce atividade como docente do Departamento de Arte e Design da FAH-UMa. Foi selecionado e premiado em vários festivais e mostras internacionais.
Sendo a llha da Madeira, um ponto de cruzamento entre pessoas, saberes e técnicas de várias origens, Pau Pascual Galbis faz parte de um trânsito que embebe a paisagem insular, no sentido mais amplo, enquanto sedimentação histórico-cultural. A sua linguagem audiovisual caracteriza-se por uma abordagem poética e sensorial que refrata tanto o lado mais obscuro da condição humana, como a sua realidade tangível mais próxima. Nesta entrevista, Pau Pascual Galbis, reflete sobre os temas que travessam o seu trabalho – como o onírico, o inquietante e a loucura – sobre a importância do som no seu trabalho e sobre o mito maia “i”kal, que tratou na curta-metragem Ik´pulan Vailchil (Sonho obscuro), 2014.